O Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), muitas vezes associado ou não à hiperatividade (TDAH), é uma condição que afeta a concentração, a organização, a memória e até a regulação das emoções. Embora seja mais diagnosticado na infância, muitos adolescentes e adultos também convivem com os sintomas ao longo da vida.
Mas afinal, como tratar o déficit de atenção de forma eficaz?
1. Avaliação profissional é o primeiro passo
Antes de qualquer tratamento, é fundamental procurar um psicólogo ou psiquiatra para uma avaliação completa. Somente um diagnóstico adequado permite compreender se se trata realmente de TDA/TDAH ou de outra condição com sintomas semelhantes, como ansiedade, depressão ou estresse crônico.
2. Psicoterapia como ferramenta de autoconhecimento
A terapia é uma das formas mais utilizadas no tratamento do déficit de atenção. Ela ajuda o paciente a desenvolver estratégias para:
- organizar melhor a rotina;
- criar métodos para manter o foco;
- lidar com frustrações e impulsividade;
- fortalecer a autoestima.
A psicoterapia também auxilia familiares a compreenderem o transtorno, promovendo um ambiente de apoio.
3. Intervenção medicamentosa (quando necessária)
Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicação estimulante ou não-estimulante para melhorar a concentração e o controle da impulsividade. O tratamento medicamentoso deve sempre ser acompanhado por um profissional habilitado, que ajustará as doses conforme a evolução.
4. Hábitos que favorecem o foco
Além do acompanhamento psicológico e médico, mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença:
- Sono regulado: noites bem dormidas melhoram a atenção e a memória;
- Alimentação equilibrada: manter uma dieta rica em nutrientes auxilia o cérebro a funcionar melhor;
- Atividade física: exercícios regulares reduzem a ansiedade e aumentam a clareza mental;
- Organização do ambiente: usar agendas, lembretes e aplicativos de produtividade pode ajudar no dia a dia.
5. Apoio familiar e social
Ter uma rede de apoio é essencial. Quando amigos, parceiros ou familiares entendem o transtorno, a pessoa se sente menos julgada e mais motivada a seguir o tratamento.
Conclusão
O déficit de atenção não precisa ser um obstáculo intransponível. Com diagnóstico adequado, psicoterapia, acompanhamento médico (quando necessário) e mudanças de hábitos, é possível viver com mais foco, equilíbrio e qualidade de vida.
Se você ou alguém próximo apresenta sintomas de desatenção frequente, dificuldade em organizar tarefas ou problemas constantes de concentração, não hesite em procurar ajuda profissional. O primeiro passo é sempre o mais importante!
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